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Política
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Morre aos 80 anos Marco Maciel, ex-senador e ex-vice-presidente da República

Morreu, na madrugada deste sábado (12), aos 80 anos, o ex-vice-presidente da República e ex-senador Marco Maciel. Ele estava internado em um hospital particular do Distrito Federal desde o dia 29 de março e sofria do mal de Alzheimer. Parlamentares e ex-colegas de Senado lamentaram a perda e destacaram o caráter conciliador e a integridade de Marco Maciel.

Morreu, na madrugada deste sábado o ex-vice-presidente da República e ex-senador Marco Maciel. Ele estava internado em um hospital particular do Distrito Federal desde o dia 29 de março. Antes de se tornar político, o recifense Maciel atuou como advogado. Depois, foi eleito para os cargos de deputado, senador e governador de Pernambuco. O político ganhou sua primeira eleição como deputado estadual ainda na década de 1960 e, na eleição seguinte, em 1970, Maciel foi eleito deputado federal. Em 1976 foi escolhido para presidir a Câmara dos Deputados. Na gestão do general Geisel, Marco Maciel assumiu o governo de Pernambuco. Em 1984, se tornou peça-chave na criação de uma aliança com os oposicionistas ao regime militar. À época, o senador pernambucano estava cotado para ser o vice de Tancredo Neves, mas o senador José Sarney terminou sendo o escolhido. Foi senador ente 83 e 95 e ente 2003 e 2011. Ele exerceu o mandato de vice-presidente durante os dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso, de 1995 a 2002. Marco Maciel era conhecido pela tranquilidade, discrição e por sempre buscar o entendimento entre as mais diversas correntes políticas. Para ele, a vida pública era um compromisso com o povo do Brasil e suas instituições (Marco Maciel) Não pratico a política como um mero exercício ou um simples desfrute de poder, que é a forma mais mesquinha de exercê-la. Entendo-a e a pratico como uma possibilidade de transformar o poder para fazer dele um instrumento de justiça, de igualdade e de bem-estar coletivo. Aprecio a firmeza das convicções e, como acredito no poder das ideias, sempre defendi o princípio de que as convicções não são empecilho para o entendimento e a conciliação (REP) O ex-senador Cristovam Buarque, do Distrito Federal, destacou a integridade de Marco Maciel. (Cristovam Buarque) O que eu posso dizer é que Marco Maciel foi um político que esteve, no regime militar, na democracia, sempre com convicção liberal, integridade e honestidade. Essas décadas de política que ele fez, ninguém pode acusá-lo de estar envolvido em qualquer coisa moralmente equivocada. (REP): Esperidião Amin, do Progressistas de Santa Catarina, disse que Maciel foi um exemplo de homem público (Amin 20) Nestes tempos de turbulência, de radicalismo, de agressões, nós podemos recolher de Marco Maciel um exemplo de que há formas mais fraternas, ainda que adversas, de se fazer política (REP): E Humberto Costa, do PT de Pernambuco, destacou o papel conciliador do ex-vice presidente da República. (Humberto Costa 30) Uma pessoa que pautou a sua vida pública sempre pelo diálogo, pelo entendimento, sempre valorizou a política como espeço para construção de consensos. Se estivesse hoje em condições de participar do debate político, do diálogo, eu não tenho dúvida deque que o ex vice presidente da República seria alguém que estaria buscando a garantia da nossa estabilidade democrática. Em nota oficial, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco afirmou que que a morte de Marco Maciel é uma enorme perda para a política brasileira e a arte da conciliação. Ele deixa a mulher, a socióloga Anna Maria Maciel, e três filhos Da Rádio Senado, Pedro Pincer.

Fonte: Rádio Senado