Criar um Site Grátis Fantástico
Translate to English Translate to Spanish Translate to French Translate to German Translate to Italian Translate to Russian Translate to Chinese Translate to Japanese
Partilhe esta Página

 

 

Ouça rádios online no seu celular ou tablet. Disponível para Android e iOS.


SAÚDE
SAÚDE

Cerca de 1,5 milhão de brasileiros estão com a segunda dose da vacina atrasada, diz ministro da Saúde.

Joel Rodrigues/Fotos Públicas

13/04/2021

Durante um café da manhã com jornalistas nesta terça-feira (13), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou que cerca de 1,5 milhão de brasileiros estão com a segunda dose da vacina contra a Covid-19 atrasada. 

De acordo com o ministro, a pasta vai criar uma lista, por estado, de pessoas que estão com a segunda dose atrasada, com o apoio do Conselho Nacional de Secretários de Saúde. A lista ainda não tem data para ser divulgada. 

O Ministério da Saúde orienta que os brasileiros que estão com a segunda dose da vacina atrasada procurem um posto de vacinação para completar a imunização.



Fonte: Brasil 61

 

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, participa do programa Sem Censura,  na TV Brasil

Queiroga faz apelo para que vacinados não deixem de tomar segunda dose

Em entrevista, ministro pediu que pessoas não desperdicem imunização

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fez um apelo hoje (12), em entrevista ao programa Sem Censura, da TV Brasil, para que pessoas que foram imunizadas com a primeira dose da vacina contra covid-19 não desobedeçam a prescrição do medicamento e tomem, dentro do prazo recomendado, a segunda dose do imunizante.

Questionado sobre o suprimento de vacinas e o andamento da campanha de imunização nacional, Queiroga reafirmou sua meta de aplicação de 1 milhão de doses de vacina por dia. Segundo o ministro, a articulação do governo federal para a aquisição de mais vacinas é constante e busca aprimorar o fluxo já existente. “Podemos fazer mais? Sim, podemos. Mas precisamos de mais doses e isso é um esforço diário dos ministérios com os países que produzem vacinas”, afirmou.

Gripe

O ministro falou também sobre a campanha de vacinação contra a gripe iniciada nesta segunda-feira, ajudará no descongestionamento do Sistema Único de Saúde (SUS) em virtude da pandemia de covid-19. Segundo o médico, a vacinação contra a gripe deverá ajudar a reduzir a ocupação de unidades de terapia intensiva (UTIs). “No contexto da pandemia de covid-19, com o sistema de saúde pressionado, vacinar contra a gripe pode ser um ativo importante para reduzir o número de pacientes que precisam de terapia intensiva, reduzindo os óbitos - que é o nosso objetivo.”

O ministro afirmou que a campanha de vacinação contra a gripe obteve resultados positivos em outros anos e espera que uma grande parcela da população seja vacinada. “No passado, em 2020 e já na pandemia, conseguimos vacinar 90% do público-alvo”, disse.

CPI da Covid

Sobre a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19, Queiroga afirmou que “se preocupa mais com CTIs do que com CPIs” - em alusão aos centros de terapia intensiva, que estão sobrecarregados em diversas regiões do país.

“Não cuidamos de política na saúde, mas de políticas de saúde. Se for o caso, vamos prestar os esclarecimentos devidos para que fique claro o que tem sido feito para apoiar o povo brasileiro na pandemia”, disse o ministro. 

Queiroga afirmou ainda que há preocupação em aprimorar a capacidade do ministério em relação aos bancos de dados da pandemia e da saúde em geral e que é importante que haja transparência nos números apresentados à população.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, participa do programa Sem Censura,  na TV Brasil

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse no programa Sem Censura que a categoria dos caminhoneiros será incorporada ao grupo prioritário- Marcello Casal JrAgência Brasil

Atendimento precoce

Sobre falas em relação a tratamentos precoces no tratamento da covid-19, Queiroga voltou a afirmar que a experiência e o conhecimento médico são soberanos e que não houve qualquer manifestação por parte do governo federal para validar protocolos de tratamento precoce - termo que Queiroga fez questão de diferenciar do que chama de atendimento precoce.

“O presidente Bolsonaro apenas disse que os médicos devem ter autonomia. Autonomia médica é algo milenar. A medicina se rege por princípios bioéticos próprios, como o princípio da beneficência, o princípio da autonomia. O uso de medicamentos off label [uso que não é descrito em bula] é uma prática comum, já que é uma doença nova. Mesmo para medicamentos em que há aceitação e estudos randomizados, ainda não temos no bulário essa indicação”, explicou.

Questionado sobre discussões anteriores à sua gestão, como a do uso de cloroquina, Queiroga afirmou que o que importa para os pacientes é ter atendimento especializado de qualidade, com médicos treinados para atender ao sintoma mais grave da evolução da covid-19, a chamada tempestade de citocina - reação autoimune do organismo que inunda os vasos pulmonares com estruturas de defesa que acabam atrapalhando o funcionamento saudável do órgão. 

“Eu não vim para o ministério para discutir cloroquina. Vim para organizar e ser eficiente não só no tratamento da pandemia, como de outras doenças”, disse.

Grupos prioritários

Queiroga afirmou que há várias solicitações do chamado “fura-fila da vacina” - situação caracterizada pela solicitação de grupos e classes profissionais que pedem prioridade na imunização. Para o ministro, a solução viável é ampliar o estoque e fortalecer a campanha de maneira a agilizar a vacinação integral dos brasileiros.

Na oportunidade, Queiroga revelou que a categoria dos caminhoneiros será incorporada ao grupo prioritário. O ministro disse que o anúncio oficial e os detalhes serão revelados em breve pela pasta.

Vacina, frascos contendo CoronaVac, vacina da Sinovac contra coronavírus

Ministro Marcelo Queiroga reafirmou sua meta de aplicação de 1 milhão de doses de vacina por dia - REUTERS/Amanda Perobelli/Direitos Reservados

Congresso Nacional

Sobre os pedidos dos presidentes da Câmara e do Senado, deputado Arthur Lira (Progressista-AL) e senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), de doses de vacina para organismos e entidades internacionais, Queiroga disse não estar incomodado, pelo contrário. Para o ministro, a articulação conjunta de autoridades brasileiras é essencial para que o quadro emergencial de saúde interna do país seja priorizado. “São ações que se somam para buscar mais vacinas. Estamos atuando em conjunto, de maneira harmônica. Fico agradecido a esses dois homens públicos.”

Queiroga falou também sobre reformas e fortalecimento do SUS e do sistema de distribuição e produção de insumos de saúde no Brasil. O ministro disse que é necessário repensar a formação médica e mudar a forma como acontece a assistência hospitalar especializada - tanto pública quanto suplementar.

Em suas considerações finais, o cardiologista e ministro da Saúde afirmou que é necessário encarar as mudanças com responsabilidade social e que é dever de cidadania observar os cuidados necessários com a covid-19. “O fato é: vamos ter que conviver com o que convencionamos chamar de novo normal.”

Edição: Fábio Massalli

Fonte: Agência Brasil.

 

Ministério da Saúde destina recursos para leitos de Suporte Ventilatório Pulmonar e de UTI

Leitos de UTI. Foto: Agência Brasil

O Ministério da Saúde publicou dez portarias no Diário Oficial da União, referentes à autorização de pagamento de recursos para 489 leitos de Suporte Ventilatório Pulmonar e 445 de Unidades de Terapia Intensiva (UTI), destinados ao atendimento exclusivo de pacientes com Covid-19. 

A primeira normativa, que trata do Suporte Ventilatório Pulmonar, se estende ao pagamento de leitos referentes ao primeiro trimestre deste ano, com repasses no valor de R$ 57,4 mil. As demais despesas dizem respeito ao mês de abril e os recursos são do Bloco de Manutenção das Ações e Serviços Públicos de Saúde - Grupo Coronavírus (Covid-19), no valor de R$ 6,9 milhões.

Apenas três estados brasileiros têm ocupação de UTI abaixo de 80%

Novo ensaio clínico de vacina contra a Covid-19 é aprovado pela Anvisa

Já a autorização de novos leitos de UTI corresponde ao primeiro trimestre e ao mês de março deste ano. A soma dessas despesas é de R$ 21,3 milhões. 

Fonte: Brasil 61

Conselho Federal de Medicina volta a defender união de todos no combate à pandemia

09/04/2021

Médico - Foto: Governo do Brasil

Em nota divulgada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), intitulada “Reflexões sobre o enfrentamento da pandemia da Covid-19”, a instituição defende a união de esforços de todos os setores da sociedade para superar a pandemia, ampliando a oferta de leitos de internação e UTI, a manutenção dos estoques de insumos e medicamentos e a compra e distribuição de vacinas para toda a população no menor tempo possível.

Em termos de saúde pública, o vice-presidente do CFM, Donizetti Giamberardino, acredita que a vacina é a solução. Em seguida, o distanciamento social, uso de máscara e medidas de higienização. 

Brasil bate novo recorde com 4.249 mortes por Covid-19 registradas em 24 horas

“Dizer que o tratamento, dito precoce, com ivermectina e hidroxicloroquina não funciona é uma falácia”, afirma Paulo Porto de Melo, médico neurocirurgião e especialista no enfrentamento de crises em Saúde

Ele defendeu ainda que as condutas individuais para cada paciente servem para cada médico e, por esse motivo, o CFM é contra qualquer tratamento não reconhecido intitulado como programa de saúde. Além disso, a autonomia médica na escolha do tratamento deve ser respeitada, conforme prevista na Constituição Federal.

O entendimento do CFM está baseado em suas prerrogativas legais de zelar pelo exercício competente e ético da medicina, bem como na lei do Ato Médico (Lei nº 12.842/23), que concede à instituição a missão de definir quais são, ou não, os tratamentos médicos válidos ou experimentais no Brasil.

Por fim, a entidade convoca a população brasileira a respeitar as medidas de restrição de mobilidade urbana impostas pelos municípios e a adotar medidas de proteção individual.
 

Fonte: Brasil 61